Comentários efectuados por Madalena Ribeiro
Entradas recentes no blogue
- Silent Striker Oficial Music — Música com pulso, verdade e rebeldia sonora
- A História de Marco
- História: A Força de Ser
- Audiogame: Azmar Quest
- IA para Doenças Oculares: como a IA pode combater a perda de visão?
- Cuidados a ter com aparelhos dentários invisíveis
- Clínicas Dentárias para pessoas Cegas
- Benefícios da Inteligência Artificial para pessoas com deficiência
- Como a Inteligência Artificial pode ajudar pessoas com deficiência visual
- Estas startups estão a criar bengalas mais inteligentes para pessoas com deficiência visual
Sem dúvida uma notícia interessante e encorajadora no que respeita ao desenvolvimento e estimulação de crianças cegas e com baixa visão. Contudo, até que ponto isto se tornará generalizado? Até que ponto alguém quererá comercializar estes produtos direccionados a um número tão pequeno de potenciais clientes? Bem, todas estas iniciativas são abafadas pelos desígnios da produção maciva. Digo isto com mágoa e tristeza e sei que todas as crianças vão continuar a ter objectos improvisados para manipular e brinquedos idênticos aos das outras crianças, podendo correr riscos inerentes à sua falta de percepção visual.
Olá Joana, se soubesse como a entendo! Mas eu ainda faço pior! O meu exercício de braços passa por digitalizar milhares e milhares de páginas para conseguir acompanhar a matéria da faculdade como os meus colegas, que se limitam a ir a uma livraria ou biblioteca, abrir um livro, folhear e já está. O meu livro demora o triplo do tempo e dá o tiplo do trabalho, mas com paciência e muita força de vontade, foi graças ao meu scaner que consegui ter sempre excesso de material para estudar e consegui concluir o meu curso com sucesso. De facto, é pena que não disponibilizem mais livros em formato digital. Essa acção deveria partir dos produtores ou das editoras. Mas o que se passa com livros, passa-se com dicionários e gramáticas impossíveis de digitalizar.
Obrigada por chamar a atenção para este ponto tão importante e fundamental para os cegos.
Atenciosamente,
Madalena Ribeiro
Olá Joana, felizmente nascida num dia de S. João. Fico contente que cada vez mais pessoas adiram a esta iniciativa do blog e que aceitem trocar experiências, opiniões e muito mais. Sou Madalena, também produtora de um blog neste site e dou-lhe toda a força para continuar e enfatizar a grande importância dessa grande escrita que é o braille.
Posso dizer que o braille é a minha vida, o meu mundo e um gosto para mim. Adoro o toque daqueles pontos e é sempre melhor ler uma boa história do que ouvi-la numa voz sintetizada de computador. Espero por próximos posts, vou ficar atenta.
Abraço carinhoso,
Madalena Ribeiro
Olá, uma resposta possível errompe no meu cérebro. Uma palavra que é insessantemente referida em todo o lado e se está a tornar tão vaga, tão insignificante, algo que deveria ser inquestionável, que nem sequer devia ser debatido porque deveria ser um dado adquirido!Uma palavra pela qual tantos lutam e tão poucos contribuem! Uma palavra tão grande, tão significativa e tão vaga e insignificante ao mesmo tempo! Acessibilidade é a palavra pedida, certo?
Espero que continue a ser mencionada, mas com mais atitude e mais vontade de agir.
Madalena Ribeiro
Olá Camila, estou disposta a ajudá-la com todo o prazer. O dia-a-dia de uma pessoa com deficiência é semelhante ao de outra pessoa qualquer, havendo apenas a necessidade de superar algumas barreiras e alguns obstáculos. Para isso, nós os cegos usamos os outros sentidos, sobretudo a audição e o olfacto, como também o tacto, fundamental à nossa vida. A audição e o olfacto ajudam-nos na nossa mobilidade, uma vez que nos permitem identificaros lugares onde nos deslocamos e alguns potenciais obstáculos, daí a sua grande importância.
Se precisar da minha ajuda de forma mais específica, envie mail para madalena-ribeiro@hotmail.com, terei todo o gosto em lhe disponibilizar toda a informação possível. Obrigada pelo seu trabalho e pela sua preocupação com as pessoas com deficiência visual.
Madalena Ribeiro
Olá a todos, sou a Madalena Ribeiro do blog e sou estudante unviversitária. Durante o meu percurso escolar também sempre me considerei uma menina de sorte e posso relatar uma experiência parecida com aquela que é referida no artigo. Isso passou-se no Museu de Arte Antiga de Lisboa, onde me oi feita uma visita personalizada, na qual tive a possibilidade de tocar nas esculturas e nos relevos da capela barroca, toda em talha dourada. Foi uma experiência incrível que recomendo a todas as pessoas cegas ou não.
Beijinhos a todos.
Madalena Ribeiro