Áudio-descrição das Ruas: Assim ocorreu:

Prezados,
Partilho um breve relato de como as pessoas com deficiência que reivindicavam ser ouvidas pelo Governador de Pernambuco, João Lyra, a respeito do cumprimento de nosso ordenamento jurídico pátrio sobre a acessibilidade comunicacional, física e atitudinal, neste caso, a respeito da razão de o Governo não cumprir as leis concernentes a esse assunto, foram humilhadas na frente do Palácio do Governo e como, depois de esperar por horas, apenas recebeu do Sr. Governador um porta-voz militar, um Major, acompanhado de um bando de seguranças do Palácio. Isso para receber umas 50 pessoas com deficiência que reivindicava serem tratadas com dignidade.
A recepção militar pareceu a da época da ditadura, tendo na postura do Major, o verdadeiro algoz de então.
Bem, de qualquer modo, foi assim que, resumidamente, ocorreu:
Cerca de 50 pessoas com deficiência percorreram as ruas de Recife, numa caminhada pelo reconhecimento, cumprimento e respeito aos direitos humanos da pessoa com deficiência. O Governador do Estado de Pernambuco, Sr. João Lyra, carinhosamente cunhado de Caprichoso, isso mesmo, que nem o boi, não recebeu as pessoas com deficiência, que ficaram mais de 3 horas na frente do Palácio, reivindicando ser ouvidas. O tratamento desumano repetiu-se lá, pois o Governador, Caprichoso não só não recebeu os cidadãos, mas também os barrou, colocando um tanto de homens da guarda governamental, chefiado por um Major que mais parecia estar revivendo a época da ditadura, considerado o modo que falou aos presentes. Fora esse Major, ninguém mais se dignou a receber, conversar, ouvir os cidadãos com deficiência que estavam lá até às 17:30, pleiteando o cumprimento das leis de acessibilidade comunicacional, física e atitudinal.
Foi só quando começou a chover que as pessoas com deficiência decidiram retirarem-se, uma vez que o Governador não aceitou ouvir os cidadão, os eleitores com deficiência.
Nesta segunda, dia 09 de Junho de 2014, contudo, os cidadãos com deficiência vão entregar suas reivindicações ao MP, esperando que nessa casa sejam recebidos com dignidade. Serão?