Ribeirão Preto vai sediar a Copa Brasil 2006 de Atletismo e a Copa Brasil de Natação para Cegos e Deficientes Visuais entre os dias 3 e 5 de novembro. O evento vai ser disputado nas pistas e piscinas da USP e Moura Lacerda, com a supervisão da Confederação Brasileira de Desportos para Cegos CBDC e o apoio do Ministério do Esporte e da Associação do Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região ADEVIRP.
As regras da natação se baseiam nas normas da Federação Internacional de Natação FINA. As provas disputadas são as mesmas que acontecem em competições de videntes e são divididas por grau de deficiência visual dos atletas. Durante as competições há um técnico chamado de tapper, que fica na beira da piscina e com um bastão toca no atleta para que ele saiba a hora de fazer a virada ou a chegada. O atletismo também tem suas provas divididas por classificação de deficiência visual, com algumas regras adaptadas da Federação Internacional de Atletismo IAAF. Para algumas competições é permitida a participação de um guia, que corre junto com o atleta para orientá-lo e são unidos por uma corda presa às mãos.
Adevirp compete no CE
Os atletas Rafael Setti, Grazielle de Carvalho e Danielle da Silva juntamente com a guia Marluce dos Santos da ADEVIRP patrocinada pela Unimed de Ribeirão Preto/Programa Vida Iluminada, embarcaram na terça-feira para Fortaleza onde participam hoje e amanhã do Campeonato Paraolímpico Brasileiro de Atletismo e Natação realizado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), em parceria com o Ministério do Esporte e apoio da Secretaria de Esporte e Juventude do Estado do Ceará (Sejuv) e da Universidade de Fortaleza (Unifor). Será o primeiro evento organizado pelo Comitê Paraolímpico destinado a deficientes, que competirão sob as regras oficiais das modalidades. A Adevirp representará também o Estado de São Paulo.
Basquete
Jogadoras defendem mudanças
A maioria das jogadoras da seleção brasileira feminina de basquete, quarta colocada no Mundial de São Paulo, em setembro, acha que a Comissão Técnica, comandada pelo técnico Antônio Carlos Barbosa, deveria ser modificada para tocar o trabalho do ano que vem - as competições mais importantes serão os Jogos Pan-Americanos do Rio e o pré-olímpico.
Cabe às jogadoras que estão se desligando do grupo um posicionamento mais claro. A maioria acha que deve mudar. A mudança tende a estimular as atletas pelo trabalho novo, por briga por posição..., afirma Janeth. A pivô Alessandra confirma Está na hora de dar uma renovada. Não queremos problema com a pessoa Barbosa, não é o caso, mas o basquete brasileiro está jogando do mesmo jeito há muito tempo.
A CBB informa que está analisando os relatórios entregues pela Comissão Técnica.
IGOR RAMOS
Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/geral/ver_news.php?pid=107&nid=45456
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