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Últimos comentários

  • Maria José comentou a entrada "Assembleia-Geral da ONU aprova Convenção que estabelece direitos dos deficientes" à 18 anos 4 meses atrás

    Com certeza esta é uma ótima noticia... para nós surdos...
    Mas, estou pesquisando e preciso de referencial teórico....
    Que dia? mês? ano? quando? assinado por quem?
    A ONU obrigou países da ONU a traçarem políticas de apoio?
    É possível esclarecer?

  • Ana Duarte comentou a entrada "Há cada vez mais gente a querer aprender Braille" à 18 anos 4 meses atrás

    Extrapolando um pouco a informação divulgada, não posso deixar de dizer o seguinte:
    Em primeiro lugar, folgo muito em saber da iniciativa promovida pela ACAPO, em favor do conhecimento do Braille junto do público normovisual. Em segundo lugar, essa informação fez-me recordar um sonho que acalentei quando mais novinha, que consistia em aprender Braille, mas também linguagem gestual, pois sentia diante de pessoas portadoras de deficiências visuais ou auditivas, uma sensação estranha de que eu seria o elemento descontextualizado ali, como peixe fora de água, por não comreender aquele mundo e pior do que tudo, não poder interagir com ele, sentindo-me marginalizada e se aquele mundo era especial demais! Como eu gostaria de ter aprendido Braille e até linguagem gestual no ensino dito normal que frequentei no liceu... agora entenderia e corresponderia aos surdos mudos facilmente, o que não sucede de todo e até compreenderia melhor a forma como os invisuais se comunicam por escrito e sabe-se qual será o dia de amanhã... se não necessitarei conhecer o Braille por poder vir a padecer de alguma falta de visão , por qualquer razão? O futuro só a Deus pertence! Por pensar deste modo, deixo o testemunho de que este tipo de conhecimento não é demais para algum não portador de deficiência, para já não falar da extrema importância da integração dos não deficientes no meio dos grandes "Filhos de um Deus Menor", em favor da construção de um mundo uno, sem limitações, ou desconfortos por desconhecimentos vários e descriminações em torno de uns ou de outros!
    Será possível acreditar que um dia haverá uma nova reforma no ensino português, desta vez, para promover a inclusão no ensino dito normal e público, de disciplinas eventualmente opcionais, como o Braille e a linguagem gestual, tal qual a disciplina de religião e moral tem sido considerada, bem como os idiomas? Queria muito acreditar que isso venha a ser possível, ainda que não venha a ser para mim, mas para os descendentes que um dia eu possa vir a ter...
    Portugal está a mudar positivamente, mostrando maior preocupação e sensibilidade em torno da deficiência e questões de acessibilidade. Agora, mais do que nunca, não perca esse embalo necessário!

  • Jacqueline Costa comentou a entrada "Há cada vez mais gente a querer aprender Braille" à 18 anos 4 meses atrás

    Este comentário tem como objectivo: dar os parabéns ao Director da delegação da ACAPO em Braga por esta iniciativa que veio permitir a aproximação de pessoas normovisuais ao sistema Braille.

    Várias vezes me havia questionado porque é que (à semelhança de acções de formação, levadas a cabo por várias delegações da Ass. de Surdos, por ex.) a ACAPO não promovia acções de formação sobre o Braille, enquanto sistema de lecto-escritura, ou sobre técnicas de mobilidade (por ex.), já que este é uma assunto cujo conhecimento me parece fundamental que suscita dúvidas quando alguém se cruza com uma pessoa portadora de deficiência visual e, frequentemente, não sabe como se aproximar (ou mesmo, se o há-de fazer) acabando, na maioria das vezes, por a evitar, justamente por temer o embaraço de não saber o que fazer ou como o fazer (se é que é preciso "fazer" algo...).

    Tentar aproximar os "leigos" desta realidade que muitos sabem que existe, mas que, simultaneamente, admitem ser profundos desconhecedores dos seus contornos, é uma atitude muito inteligente e de louvar. Ao se estreitar a relação entre estes "dois mundos", ambos podem usufruir desse tributo, complementando-se e até colaborando de forma mais activa e, portanto, mais produtiva, acabando por enriquecer-se mutuamente como seres humanos e como cidadãos de um só Mundo.

  • Ricardo Teodoro comentou a entrada "Trabalhando com controles do Windows: " à 18 anos 4 meses atrás

    Tenho aprendido muito com as suas dicas. continue a colaborar. Um Abraço do Ricardo

  • Sidarta comentou a entrada "Biblioteca de Ponta Delgada disponibiliza livros em Braille" à 18 anos 4 meses atrás

    Olá! Sinto muita alegria de saber que os deficientes visuais estão cada vez mais tendo acesso à cultura, vendo que cada vez mais bibliotecas estão disponibilizando espaços com livros em braille para o acesso dos deficientes.

    Espero que continue assim para que os deficientes visuais, em todas as cidades, possam ter acesso a cultura que julgo ser de extrema importância para a formação de uma pessoa.
    Sidarta

  • anónimo comentou a entrada "Três dias para ver" à 18 anos 4 meses atrás

    gostaria de saber, porquê é que a mulher,identifica melhor as cores em relação ao homem?

  • anónimo comentou a entrada "Brasil - Projeto de Lei classifica cegos de um olho como deficientes visuais" à 18 anos 4 meses atrás

    Sou monocular e tenho enfrentado grandes obstaculos, um deles foi o de não poder participar de um concurso, pois para participar como pessoa "normal" eu deveria ter uma porcentagem de visão em ambos olhos, e para concorrer como deficiênte precisava ser enquadrada na lei. enfim se não sou "normal" e nem deficiênte, o que eu sou?
    Por isso quero agradecer a autora deste projeto de lei,que nos encheu de esperança. espero que justiça seja feita. e que breve tenhamos uma lei que ampare o monocular.

  • Gato Silvestre comentou a entrada "Biblioteca de Albufeira comemora Dia Mundial do Braille" à 18 anos 4 meses atrás

    Numa iniciativa do jovem Diogo Costa responsável pelo Jornal “Ver sem olhar” e que apesar dos seus 17 anos já demonstra um espírito de iniciativa que faz inveja a muitos que embora a idade e a experiência deram credenciais, colocou mãos à obra e organizou uma comemoração muito simples mas com um toque de classe que nada fica a dever a organizações muito elaboradas e que se ficam apenas pela sua complexidade e mais nada.

    O dia mundial do Braille foi assim assinalado na biblioteca municipal de Albufeira com um debate em que participaram alguns invisuais dando testemunho sobre a importância da escrita a branco para os cegos, tendo sido também feita uma reflexão sobre os novos tempos e tecnologias às quais sem dúvida o código de escrita e leitura utilizado pelos cegos inventado por Luís Braille em pleno Século XIX terá de se habituar e com as quais inevitavelmente terá de conviver.

    Houve ainda tempo para falar de educação inclusiva tendo sido constatada a ineficácia de medidas totalmente teóricas que são tomadas por quem tem poderes para isso mas que na prática se revelam totalmente desajustadas da realidade dos estudantes deficientes visuais.
    Aqui coube o testemunho de quem estuda no ensino secundário mas também de quem já frequenta cursos superiores sendo comum a conclusão de que falta muito para se atingir o tão apregoado ensino inclusivo.

    Ouvimos também a voz de quem tem por missão apoiar os jovens cegos durante a sua formação escolar e mais uma vez se nota que a inclusão fica no papel e na demagogia de quem tem por missão torná-la uma realidade palpável.

    Sente-se que vale a pena a boa vontade e entrega que se coloca no trabalho de apoio a um jovem invisual quando mesmo com todas as barreiras materiais e não só, ainda por cima se esbarra na falta de reconhecimento por parte de quem deveria facilitar todo esse trabalho, quando se recebe da parte desse jovem o abraço embargado pelas lágrimas de emoção e agradecimento pela formação recebida que mais que académica é uma lição de vida.

    Foi assim que Diogo Costa abraçou a sua professora Sezantília, verdadeiro exemplo de entrega à causa de apoiar este e outros jovens na espinhosa missão de os tornar estudantes o mais aproximadamente possível dos seus colegas sem estas limitações.

    A festa prosseguiu com uma apresentação de uma maqueta da biblioteca municipal de Albufeira especialmente concebida para cegos com as legendas em Braille e um Braille Paper que permitiu uma interacção muito positiva entre cegos e normo-visuais que levou a muitos sorrisos e experiências fantásticas para uns e outros.

    Foi uma tarde muito bem passada para quem se deslocou até Albufeira e ouviu por exemplo da boca do presidente da Câmara uma palavra de apoio e incentivo para que iniciativas destas se repitam e a sua disposição em colaborar no que estiver ao seu alcance, ajuda essa que já se tem visto de várias formas nomeadamente em apoio logístico da autarquia e colaboração efectiva em várias vertentes de apoio à integração de pessoas com deficiência.

    A comemoração do dia mundial do braille traduziu-se num agradável momento de convívio em que mais uma vez se provou que não é preciso esconder-nos por de trás de siglas de associações que ostentam estatutos de utilidade pública mas que na realidade servem para dar protagonismo a meia dúzia de privados para se realizar iniciativas simples de aparência mas verdadeiramente plenas de essência.

  • Ana Duarte comentou a entrada "Como bloquear um remetente no Outlook Express" à 18 anos 4 meses atrás

    Eu, pessoalmente, adorei saber desta e de tantas outras dicas informáticas... há tanta coisa que desconheço a este nivel e com as ajudas divulgadas no lerparaver tenho aprendido e utilizado algumas coisas boas... muito obrigada a quem tem dado preciosos contributos neste domínio!!!

    Continuem a enviar bons conteúdos e comentários, independentemente do concurso ter terminado, pois o lerparaver agradecerá e todos aqueles que o visitam, também!
    Um abraço e bom ano para todos!

  • comentou a entrada "Para lá do cilêncio, para lá da luz" à 18 anos 4 meses atrás

    Para quem não é portador de deficiência visual, auditiva, ou quaisquer outras (aparentemente), é mais ou menos natural que sinta dificuldade em perceber como algumas situações se desenvolvem na vida das pessoas portadoras de tais deficiências. É de valorizar o "modus vivendi" dessa gente, assim como merece ser felicitado todo aquele que possibilita a aprendizagem e o cresimento pessoal dessas pessoas, que se tornam cidadãos activos para a sociedade (directa ou indirectamente).

    Sobre aqueles que quis o destino (por alguma razão) fossem totalmente cegos, além de surdos e mudos, conforme pude ler em tempos, numa noticia alusiva ao casamento de um casal simultaneamente cego-surdo-mudo, pergunto-me ainda que a medo, se alguém se importará de me explicar como é que uma pessoa portadora destas múltiplas deficiências vem a conhecer uma outra de igual condição, por quem se vem a apaixonar, namora casa e passa a partilhar uma vida em comunhão. como manifesta o que lhe vai na alma e capta o que vai na alma do outro (preocupações, alegrias, dúvidas, necessidade de diversa natureza...) E como se trava o relacionamento ciberñético entre ambas, no caso de se conhecerem por essa, via, como foi o caso do dito casal que foi unido pela santa igreja, recentemente, em Itália?

    A natureza é fantástica e os desígnios de Deus são insondáveis, como sempre ouvi dizer, mas não conhecendo a realidade sobre a qual expus a minha profunda curiosidade e curiosidade de muitas outras pessoas, também..., com o devido respeito e simpatia por tais pessoas, gostaria de pedir que alguém saciásse esta minha inquietação, sem levar a mal. Sei por experiência própria, que os sentimentos verdadeiros brotam de um coração puro, em nada materialista, o qual encherga o que de mais belo a mãe natureza tem para dar à vida e disso mesmo se alimenta, porque isso lhe basta e disso mesmo se orgulha! Eu própria vi o meu coração apaixonar-se por um invisual, sem contar, mas quis o destino, ou alguém que não eu, que não houvesse lugar a um honesto e lindo relacionamento amoroso entre os dois, dotado de maturidade, respeito pela diferença e confiança mútua... restou-me a possível Amizade, se a conseguir ver, na prática, correspondida!
    Posto isto, muito humildemente peço desculpa pela confidência e pela ignorância manifestada na questão levantada.
    Antecipadamente agradeço a vossa atenção, despedindo-me com os votos sinseros de um excelente ano 2007 para todos quantos visitam o lerparaver e desejo a continuação de muita paz no coração de todos!

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