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Só uma curiosidade: para que serve este software? Não conheço.
Um indicador que pode usar-se para medir o grau de desenvolvimento de uma qualquer sociedade é o grau de protecção social que cada uma dá aos mais desprotegidos no sentido da sua inclusão: na assistência à terceira idade, aos mais pobres e excluídos, a assistência na doença, no desemprego e aos portadores de deficiência. Estas ajudas e apoios, quer sob a forma de subsídios directos, quer sob a forma de benefícios fiscais, são concedidos fruto de um reconhecimento das dificuldades acrescidas que estes grupos sociais enfrentam e como forma de minimizar a desigualdade dela emergente. Na sua ausência total, teríamos uma sociedade em que o idoso teria que assumir por inteiro os encargos da sua velhice, o doente teria que pagar por inteiro os seus tratamentos e medicamentos, o desempregado seria empurrado para a mendigagem, o pobre não teria o que comer, o deficiente teria de suportar os encargos acrescidos que derivam da sua deficiência, numa lógica de podes pagar ou morres, podes pagar ou não tens.
No caso específico dos portadores de deficiência, há encargos acrescidos que não são tão poucos como isso, desde os cuidados de higiene pessoal que o deficiente motor tem que pagar quando não tem uma família que o apoie, o tradutor a quem o deficiente auditivo tem que pagar para lhe traduzir mensagens orais, o leitor a quem o deficiente visual tem que pagar para lhe ler documentos escritos, a comida e o veterinário do cão-guia. Até o táxi a que têm de recorrer, quer porque os transportes públicos não estão preparados para cadeiras de rodas, quer porque não podem tirar a carta de condução porque não vêem, a todas estas despesas o Estado esteve atento até agora e, tal como a banca tem um regime fiscal favorável em sede de IRC, também os deficientes o têm, em sede de IRS, por forma a minimizar a desigualdade resultante de ser portador de uma deficiência e aproximar os seus níveis de vida ao daqueles que, com o mesmo nível de rendimento, não têm que fazer face a tais despesas.
Seria longa a lista de despesas extra inerentes a ser-se portador de uma deficiência. O propósito deste post é o de assinalar a data da aprovação de um Orçamento de Estado que elegeu 22% dos deficientes portugueses como privilegiados a quem houve que retirar privilégios. A condição de deficiente passa, a partir de ontem, a depender do rendimento auferido por cada um. Os que auferem rendimentos mais elevados, se quiserem manter um nível de vida aproximado aos dos não deficientes que auferem o mesmo nível de rendimento, usando as despesas que enunciámos, que se lavem menos, que tenham as casas mais sujas, que dêem os cães-guia a alguém e que andem menos de táxi, que leiam menos ou falem menos com quem pode servir-se da oralidade para comunicar.
Não sei quantos cêntimos o Governo de esquerda de José Sócrates poupará com isto, mas sei que 1% de auemnto da tributação sobre os lucros da banca daria muito mais que cêntimos. A escolha política foi outra, o Governo prefere dar tratamento de "privilegiado" a quem o não é e a manter privilégios fiscais a quem tem realmente poder económico. Sei, sim, que isto constitui um retrocesso na nossa evolução enquanto sociedade e tenho, também, plena consciência da cobardia deste acto, perpetrado contra um grupo sem poder reivindicativo, que não fará qualquer greve de protesto em reacção à medida e que continuará, silenciosamente, a ouvir falar em igualdade de oportunidades.
In "O país do Burro" - http://opaisdoburro.blogspot.com
Considero esses debates muito interessantes, para se chegar a um concensso, e acho legal abordar essas questões das pessoas portadoras de necessidades especiais, na midia. Assim é um meio muito interessante, de divulgar as informações a todos.
é algo que realmente nos facilita bastante, que inclusive es~tao querendo aderir no local onde trabalho!
Eu acho que se eu tivesse um eeu me sentiria protegida, e muito bem acompanhada sou suspeita porque amo animais!
Acho louvável e absolutamente fantástica a possibilidade de debater um assunto tão interessante quanto este e se antever maior preocupação com os invisuais no domínio da arte que faz sonhar. Será bom saber que os deficientes visuais são alvo de pensamento, visando a sua melhor relação com o cinema/ o audio-visual, a fim de garantir uma maior equidade no acesso e na percepção desta forma de transmissão de cultura e animação cultural. é importante minimizar as dificuldades ainda sentidas, sobretudo pelos invisuais que possam não dominar linguas estrangeiras, algumas delas pelo menos, mas que independentemente disso se divertem sós ou acompanhados com esta forma bastante apelativa de animação cultural, capaz de fazer sonhar o mais comum dos mortais...
Olá Pessoal! Eu gostei muito de saber que agora, não apenas nós, deficientes visuais, mas todas as pessoas deficientes que possuem um cachorro, se é que se pode chamar desta forma, irão poder entrar em lugares públicos.
Eu me lembro quando eu e vários amigos que também são deficientes visuais, adoramos quando ficamos sabendo que poderíamos andar normalmente com nossos mascotes pelo mundo. Agora eu consigo imaginar a felicidade dos outros deficientes de saber que agora também poderão andar com seus cães.
Aqui no Bradesco onde trabalho, já tem um caixa acessível onde eu coloco um fone de ouvido e tudo é falado para mim eu acho ótimo te mais essa independência porque antes quando precisava tirar dinheiro, tinha que pedir auxílio para algum funcionário que trabalhasse comigo, eles até auxiliam mas tem que ser na hora que eles querem, e isso é muito chato.
Olá! Fico contente por nós, deficientes visuais, estarmos podendo ler livros, pois cada vez mais aumenta os livros falados e até mesmo a preocupação das editoras em satisfazer o público deficiente.
Elizabet Dias de Sá
Psicóloga e Educadora
»
é uma pena que uma psicóloga tenha uma visao tao monocular quanto a sua ....
experimente vedar um dos seus olhos por um dia e depois me diga como se achou...em diversas situacoes que só nos portadores dessa deficiencia passamos dia a dia.
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