Comentários efectuados por tania gaúcha
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Taniagaúcha Obrigada a todos que me responderam. Realmente eu imaginava que fosse desta forma os sonhos para os cegos: apenas uma percepção sem a memória visual, com resquícios daa vida diária, das informações mentais que ficam registradas na memória e que se transformam em imagens reais durante o sonho.
um abraço
Tania
Achei alguns títulos interessantes sobre adolescencia e sexualidade e queria passá-los para vocês;
Lebedeff TB.Aprendendo com o toque:REFLEXÕES E SUGESTÕES PARA UMA EDUCAÇÃO SEXUAL ADAPTADA AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA VISUAL.REV.BRAS.EDUCAÇÃO ESPECIAL 1994;1(2):31-7
BRUNS, MAT.Adolescer:a vivência de portadores de deficiência visual.Benjamim Constant.1999.jun,5(12):6-16.
__________.Deficiência visual e educação sexual:a trajetória dos preconceitos--ontem e hoje.Benjamim Constant.2000.dez;6(17):24-30.
MÃE,
permita que seu filho cresça
que descubra o mundo
com suas próprias maõs,
com sua própria experiência
e saboreie o valor da realização por si mesmo;
naõ o impeça de ser ele mesmo;
ele apenas é uma criança cega com desjos
de ser também criança como qualquer outra;
poder correr,saltar,rir chorar
e abraçar ,beijar e acariciar,
sentir o mundo pelas próprias mãos
que têem o poder mágico
de mostrar-lhe o caminho!
MÃE,
o teu filho não vê,é cego.
cruel realidade,mas.........o
seu valor como gente,
seu valor moral e espiritual
estão acima de qualquer
condição física.
Taniagaúcha
Achei muito interessante o título, pois quando cursava psicologia fiz um trabalho
que se intitulava: "um novo olhar sobre a deficiência, mostrando o trabalho feito
pelo Estado de forma global, desde a estimulação precoce, passando pela psicologia,
pedagogia , AVD, até orientação e mobilidade, proporcionando ao deficiente visual
um aprendizado amplo e de formação para a vida.
Um abraço
Taniagaúcha
Caro amigo,
concordo contigo quando falas sobre a arte da política e da capacidade que os políticos têm de manipular toda sociedade com seus discursos sobre saúde,educação, trabalho, etc...
Sei que precisamos nos unir para conseguirmos sucesso nas reinvindicações, mas como mudar o pensamento comodista que as pessoas têm a respeito de tudo? É mais fácil deixar que o outro decida, que alguèm mais inteligente decida, que decidam por mim....estes são os discursos que se ouve quando se convoca alguém para a luta.....
Minha batalha sempre foi pela participação da família no processo de inclusão do deficiente na sociedade,especialmente os visuais, pois tenho um filho cego e com comprometimentos neurolo´gicos que o impedem de participar de uma escola regular.Desta forma eu tento dar à ele uma vida o mais normal possível, participando de várias situações da vida , do dia-a-dia como passeios, clube, clínicas, lazer,etc...
Mas é neste dia-a-dia que encontro várias barreiras pois as pessoas não estão preparadas ou não querem conviver com o diferente.É mais fácil evitar o contato, não conhecer para não se envolver.
Muitas coisas precisam mudar e acredito que a forma de pensar a respeito de assuntos como a deficiência, participação na política e na sociedade, aceitação da diversidade é um bom começo.
UM ABRAÇO
TANIA GAÚCHA
Olá LUIS FERREIRA,
Parabéns pelas tuas iniciativas .Realmente não deves parar de trabalhar,porém também acho que não deves desistir dos teus sonhos.Poderias ,de outra forma ,talvez particular ,dar aulas pois é do que realmente gostas,me parece.Não devemos acreditar que tudo está determinado,pois não sabemos ao certo o quanto podemos mudar,transformar aquilo que nos incomoda,que não nos faz feliz.Podemos ser responsáveis pela nossa felicidade e pelo prazer de estarmos construrindo algo em direção aos nossos sonhos.
"Sua luta está apenas começando.Muitas vezes ninguém vai querer saber
pelo que está passando.Você precisará aprender a suportar um grande
fardo e fazer a maior parte do seu aprendizado sozinho.
Não tenha medo quando eles o abandonarem.
Tenho certeza de que você vai vencer."
RON KOVIC
Um abraço de Tania Gaúcha
Muitas vezes me pego a pensar no absurdo de discutirmos direitos à cidadania,acessibilidade e inclusão se houvesse consciência das desigualdades entre os seres humanos.Lutar por direitos das pessoas portadoras de deficiência me parece tão arcaico,tão antigo,fazendo parte de um passado remoto, que me soa no mínimo estranho que estejamos trilhando passos tão lentos.É inegável que ilustres pessoas conquistaram espaços,abriram portas e propiciaram melhores condições de vida para pessoas com necessidades especiais.Mas,ainda hoje,século xxlse discute a acessibilidade da pessoa portadora de deficiência,embora muitos ainda não entendamque acessibilidade vai além das barreiras arquitetonicas a cnstruçaõ de rampas e banheiros adaptados.
A acessibilidade é o respeito pela condição humana,é uma sociedade mais justa e preparada para as diferenças;é a divulgação do conhecimento,é a permissão para a esccola,o trabalho,a saúde,o amor,o lazer...o viver.Mas um viver com qualidade desempenhando suas capacidades apesar das limitaçoes.
Ser cidadão é muito mais que gozar dos direitos civis e políticos do Estado.É poder ser livre,escolher caminhos,brigar por seus direitos,fazer valer as leis,ser capaz de falar por si mesmo ou ser representado com dignidade,como no caso das pessoas que não têm a possibilidade de se comunicar.
Acho inaceitável que pequenos grupos apenas se preocupem com as deficiências e que muitas iniciativas sejam da ordemdo privado de pessoas que enfrentam dificuldades,que acreditam nas possibilidades,que enfrentam desafios,que ousam e criam e vão ``a luta e são loucos o suficiente para encarar de frente as dificuldades,elevando a qualidade de vida de muitos cidadãos,propiciando o ingresso na sociedade,na escola,no trabalho,na política...
A acessibilidade é algo muito maior,que não se encerra na discussão do arquitetônico.Para mim incia na quebra das barreiras do preconceito,dos estigmas e dos paradigmas arraigados na construção da história das pessoas portadoras de deficiência.
Estas pessoas sempre foram desacreditadas,desvalorizadas e excluidas de qualquer processo social,inclusive,em algumas culturas,da própria família.Eram mortas,encerrads,enjauladas,amarradas,enclausuradas e não consideradas dignas de serem humanas e se desenvolverem como tal.Ainda hoje percebemos ações que destróem a autonomiaa e a consciência do ser humano.
Os seres humanos são construções em desenvolvimento;não são produtos acabados e inflexíveis.É preciso propiciar o desenvolvimento das potencialidades individuais,respeitar as desigualdades,incentivar as possibilidades,perceber as sensibilidades e compreender como o ser se insere no contexto social mais amplo,prroporcionando crescimento,conhecimento e vontade de viver.
Precisamos nos engajar neste processo de construção e reformulação de conceitos,de idéias que naõ se elevam e paralizam o processo social.Somos responsáveis por aquilo que cativamos e não nos resta maais do que a preocupação e a atuação nesta causa que nos conquista e inflama à agirmos e a construirmos uma sociedade mais justa e humana.
Olá AnaCristina,
mais uma vez venho comentar teus artigos ,pois os acho bastante reflexivos e pertinentes.
Com razão te indignas com a sociedade que é egoista e muitas vezes cruel pois as pessoas
não se preocupam mais com o seu próximo;
vivem as suas vidas como se estivessem sós no mundo ;
não percebem o que se passa ao seu redor;
não se olha mais no olho para saber quem está ao nosso lado;
gentilezas então,nem pensar!
Acho que não precisas pedir desculpas pois teu desabafo pode calar fundo na consciência
de muitas pessoas que estão perdidas dentro do seu próprio mundo,no seu egoismo.
Com certeza vai nos fazer refletir mais sobre o mundo que queremos para o futuro.
UM ABRAÇO
TANIA GAUCHA
Respeitar e aceitar as diferenças,exercer a cidadania,trabalhar a inclusão entre outros termos que se têm utilizado,representa mais do que se quer dizer ,do que na verdade o sentido destas expressões encerram. É algo que vem da instância do humano,do mais profundo respeitodo ser pelas individualidades e capacidades.
Será que estamos preparados para tal transformação? Que falta?quehabilidades necessitamos para exercer nossa capacidade de lidar com a diversidade,com o diferente,com as deficiências que todos nós possuimos,cada um do seu jeito?O que é cidadania?Quem tem direito a ela?O que na verdade precisamos para sermos cidadãos e exercermos nossos papéis?
Cada um de nós recebe uma missão ao vir ao mundo,e isto não é um exercício religioso,mas uma reflexão sobre a condição humana.As pessoas estudaram e seguiram diferentes profissões.Outros não puderam estudar e seguiram muitos rumos diferentes.Algumas mulheres escolheram ser mães apenas.......Outros receberam o dom das artes:pintores,escritores,escultores...
Existe desmérito em qualquer um destes papéis que estão representados?As pessoas perdem o seu valor por suas diferentes escolhas? Penso que não,pois é desta forma que se constrói uma sociedade,uma cultura e uma história.Uma história onde podemos encontrar barbáries em relação às pessoas,à natureza ao patrimônioà cultura e a tudo que já foi construido.
Uma rápida revisão na história nos mostra este cenário:lutas por terras,guerras,mortes,bombas,armas nucleares,carnificinas,guerras santas,a sede pelo poder, escravidão,entre tantos outros momentos terríveis que nossos antepassados vivenciaram e que aindase tem notícias.
Poderíamos refletir sobre o que leva o ser humano a tão violentas e arrasadoras ações.A ganância exacerbada,o poder ,as fogueiras das vaidades,odesejo de ser mais ,muito mais,o amor ,o ódio,as imposições--acho também que não saber lidar com as diferenças explicaria de alguma forma tanta violencia.Muito mais do que não saber lidar,mas o desrespeito do ser humano,do que ele representa e do que ele pode e quer ser.E, desta forma,podemos pensar nas pessoas portadoras de deficiência_o quão difícil é para a sociedade em geral conviver ,aceitar ou apenas agir com respeito em relação à pessoas com alguma limitação fisica,mental ou sensorialPior ainda quando a pessoa tem multipla deficiência.O que fazer?Como lidar com ela?Como abordar esta pessoa?talvezdixá-ladizer o quer quer,o que pensa e do que gosta seja o primeiro passo.
Propiciar um ambiente onde possa haver a livre expressão do pensamento,dos seus ideais,dos medos e anseios e muiito importante.
A pessoa com deficiência não é menos humana.Tem direitos e deveres como todos os outros cidadãos que estudam ,trabalham e têm papéis a desempenhar.
Olá Sergio,
sei que tens toda a razão mas ás vezes fica complicado saber o que fazer.O grande problema que me dificulta trabalhar a indepedência total do meu filho é que ele tem uma lesão cerebral associada ,ou seja ,ele tem um atraso mental que o torna mais dependente.Porém ,com os atendimentos que tem e já teve, como:estimulação precoce,AVDS,psicopedagogia,pedagoga,orientação e mobilidade,LARAMARA e hoje uma clínica com terapeuta ocupacional pode-se dizer que ele já alcançou um nível de independência e aprendizagem que jamais era esperado pelos médicos.Ele tem uma memória muito boa ,então trabalhamos a aprendizagem através da música e das historinhas que ele adora.Aqui em PORTO ALEGRE não existe uma escola que o aceite pois ele é considerado múltiplo deficiênte e, por incrível que pareça não existe uma escola que trabalhe com cegos que possuam outras deficiências associadas.
Gostaria de saber mais sobre a realidade do teu país:escolas,cursos,sociedade,famìlias em relação á deficiência visual.
UM ABRAÇO
TANIA GAUCHA
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